Suspeitos de participação em assassinato de policial são mortos durante troca de tiros com a PM em Montes Claros

Autores do latrocínio foram localizados no Bairro Santos Dummont (Foto: Valdivan Veloso/G1)
Autores do latrocínio foram localizados no Bairro Santos Dummont

Dois homens foram mortos durante uma troca de tiros com a Polícia Militar na tarde desta segunda-feira (19) em Montes Claros. Segundo as primeiras informações, eles são suspeitos de participação na morte de um policial militar na madrugada, durante um assalto em um restaurante, no Centro da cidade. Um dos suspeitos mortos teria sido o executor do PM.


Durante os levantamentos, militares descobriram que os autores do latrocínio eram da região da Vila Mauriceia. "Militares foram ao local do crime, o latrocínio contra o soldado Machado, e descobriram diversas marcas de sangue. Estas marcas foram seguidas e levaram à casa de um homem. Inclusive, ele foi quem fez a sutura no ferimento do autor do latrocínio", explica o capitão Frederico Lessa.
A polícia diz ainda que após ser socorrido na primeira residência, os criminosos buscaram abrigo em outra casa, também na Vila Mauriceia. "Este autor foi identificado, mas não foi localizado. Todos os envolvidos são contumazes em delitos, geralmente ligados ao tráfico de drogas", diz o major Geovani Rodrigues.

O autor que está foragido, segundo a PM, levou os dois criminosos até uma casa no Bairro Santos Dummont. O imóvel, de acordo com a PM, pertence ao cabo do Exército Brasileiro, Yan Mateus Mendes dos Santos. "Ainda durante os levantamentos, familiares deste militar do Exército informaram que ele tinha ligações com pessoas de índole duvidosa e já teriam o orientado a se afastar destas pessoas, mas pelo visto ele se negou a fazer", diz o major Geovani.

Na residência do militar, foram encontrados os dois criminosos. A polícia afirma que a dupla avistou a chegada dos policiais e atiraram; os militares revidaram. Pedro Henrique Cardoso Dias, de 21 anos, e Saulo Henrique Pereira Rodrigues, de 18, foram baleados; nenhum militar ficou ferido.

Os dois foram socorridos ao Hospital Santa Casa, mas a unidade informou que eles deram entrada na unidade já sem vida. Duas armas de fogo também foram apreendidas na residência do cabo do exército. A polícia acredita que elas tenham sido usadas durante os assaltos cometidos pela dupla.

"Temos como objetivo reduzir os índices de criminalidade. Temos uma meta de nas primeiras 24 horas colocar uma equipe de inteligência, de militares operosos, que precisam retirar estes malfeitores da sociedade. Exatamente, retiramos dois autores de possíveis outros homicídios", explica o comandante da 11ª Região de Polícia Militar, coronel Klevson Pires Martins.
O cabo do Exército, ainda de acordo com a PM, foi preso durante o serviço no Batalhão do Exército. A advogada do cabo Yan Mateus, Rejane Cardoso, informou que seu cliente nega as acusações e que a defesa vai esperar a apuração do caso para se posicionar.

Em nota, o 55º Batalhão de Infantaria do Exército lamentou o ocorrido e destacou que não compactua com qualquer comportamento que fuja dos princípios éticos e morais da sociedade. O comando acompanha o fato e colabora com as investigações.

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