Catuti recebe projeto AMM nos Municípios e combate a seca e ajuda financeira são os principais temas debatidos


Aconteceu na manhã desta sexta-feira (17/11) em Catuti, no norte de Minas, mais uma etapa do projeto “AMM nos municípios – Encontro nas Macrorregiões”, uma iniciativa da Associação Mineira de Municípios – AMM, que contou com apoio da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene – AMAMS. Na abertura do evento, o presidente AMAMS, José Reis, prefeito de Bonito de Minas, pediu apoio aos deputados e demais lideranças mineiras para garantir a construção de barragens no Norte de Minas. O presidente explicou que nessa segunda-feira, dia 20, será realizada uma grande mobilização em Montes Claros, que contará com a participação da várias entidades de classe e por isso destacou a importância dos deputados apoiarem essa causa.

José Reis explicou ainda que, esteve no Ministério da Integração Nacional, no DNOCS e Codevasf solicitando o andamento nestas obras tão importantes para a região, e por isso se faz necessário a união de esforços para a viabilização dessas barragens. Ainda segundo o presidente, o que mais o preocupa é a falta de perspectivas no orçamento da União de 2018, que está semelhante ao de 2017, sem recursos.

O presidente da Associação Mineira dos Municípios - AMM, Julvam Lacerda, teceu criticas aos Governos estadual e federal, os acusando de não estarem cumprindo com suas obrigações, ponderando sobre o estado de Minas, que abriu diálogo e assumiu o compromisso de pagar as parcelas que estão em atraso referente ao Transporte escolar nos municípios, pois, das 10 parcelas, somente a metade foi paga.

O prefeito de Catuti, José Barbosa (Zinga), reforçou a situação de dificuldade financeira que os municípios estão passando, e que o aspecto curioso é que a crise afeta a todos os municípios, independente da região, rica ou pobre. Lembrou que seu município tem R$ 1,2 milhão a receber somente na área da saúde. O prefeito de Patis, Valmir Morais lamentou que essa crise deixe os prefeitos em situação difícil, pois, a dificuldade de cumprir com os compromissos causada pela crise os deixam sob a mira do ações judiciais através do Ministério Público, o que ameaça até mesmo a prisão dos prefeitos e citou ainda que pelo visto, vários municípios ficarão sem conseguir pagar o 13º salário nesse ano.

O prefeito José Nilson, de Padre Carvalho, fez um apelo ao Governo Federal, solicitando a liberação de uma cota extra do Fundo de participação para que os municípios consigam pagar o 13º salário, pois a situação está critica, e pior, as oposições políticas nos municípios ainda alimentam a queixa contra os prefeitos.

O deputado federal Diego Andrade explicou que será votada a Medida Provisória da mineração, que implicará na arrecadação de R$ 3 bilhões por ano em Minas Gerais e sugeriu que a Assembleia Legislativa aprove emenda para que parte dessa renda seja usada nas ações de combate a seca. Ele denunciou que alguns deputados estão contra esse projeto que cobra o imposto das grandes mineradoras.

A próxima e última etapa do projeto AMM nos Municípios ocorrerá em Guimarânea, que fica na região do Alto Paranaíba, no dia 1 de Dezembro, onde contará novamente com a presença de prefeitos e deputados da região debatendo temas políticos necessários para o desenvolvimento de toda região.

Ascom | AMAMS

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